terça-feira, 30 de outubro de 2012

há mar lá dentro.

pensei que fosse o fim, o coração desgovernado (desespero, descompasso, os ecos doídos de uma vida só.)...
mas ondas me lavaram o lixo.
e meu peito aberto entre conchas encontrou a paz de um azul mais infinito que o céu, a paz de um mergulho silencioso profundo
no reino sagrado da mãe dos homens e dos deuses.
amor, livre, me tomando sempre antes que eu seque.

inês.

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